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arrow_back Aula 03 - Chaves semicontroláveis – tiristores (SCR, DIAC, TRIAC)

Desligamento

Uma vez o tiristor em condução, é preciso que saibamos como retirá-lo de operação, ou seja, como fazemos para que ele deixe de conduzir, o que é chamado de comutação. Apesar de o gatilho ser responsável por colocar o tiristor em funcionamento, ele não pode ser usado para desligá-lo. Para esse desligamento, o que deve ser feito é reduzir a corrente direta (entre anodo e catodo) a um valor abaixo da corrente de manutenção IH.

Existem muitas técnicas de fazer a comutação do tiristor, elas se dividem em comutação natural e forçada. Na comutação natural, a própria característica do sinal de tensão aplicado já se encarrega de fazer a comutação. A Figura 6 mostra um circuito em que isso ocorre.

 Circuito com tiristor e comutação natural.

Na Figura 6, podemos observar que o circuito composto por um resistor e um tiristor é alimentado por uma tensão senoidal, mostrada no gráfico como tensão direta. No momento em que o tiristor está polarizado diretamente e que o pulso de tensão no gatilho é disparado (mostrado no segundo gráfico), o tiristor começa a conduzir permitindo a passagem de corrente pelo resistor R, sobre o qual surge uma tensão mostrada no terceiro gráfico. Note que mesmo quando o pulso do gatilho é retirado, o tiristor permanece conduzindo enquanto estiver polarizado diretamente. Porém, quando a tensão sobre o tiristor inverte a polaridade e passa à polarização reversa, ocorre a comutação, ou seja, o tiristor para de conduzir.

Para a comutação forçada são usados circuitos auxiliares para forçar a não condução do tiristor e estes podem ser de várias formas, por impulso, por pulso ressonante, pulso externo etc.

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