Transmissor

Instrumento que tem a função de converter e amplificar o sinal produzido por um transdutor em um sinal apropriado para transmissão, capaz de ser enviado a longas distâncias, com nenhuma ou o mínimo de perda da informação para um instrumento receptor.

O sinal enviado pelo transdutor é linearmente modulado em uma faixa padronizada, representando o conjunto de valores entre os limites mínimo e máximo de uma variável de processo. A esse processo de adequação aos quais os sinais estão sujeitos, dá-se o nome de "padrões de transmissão de sinais", e os sinais resultantes desse processo são chamados de "sinais de instrumentação padronizados".

Os padrões de transmissão mais comumente empregados são os pneumáticos, analógicos e digitais. As pressões de transmissão pneumáticas foram padronizadas em três faixas de valores: 3 a 15 PSI (20 a 100 kPa), 6 a 30 PSI (40 a 200 kPa) e 0,2 a 1,0 kgf/cm2, sendo a primeira faixa a mais utilizada para esse tipo de transmissão.

A vantagem de se utilizar a transmissão pneumática está no fato da possibilidade de ser empregada com segurança em áreas onde existe risco de explosão. Já as desvantagens ao fazer uso dessa comunicação são: a necessidade de uma tubulação de ar comprimido (ou outro gás) para seu suprimento e funcionamento; necessidade de equipamentos auxiliares tais como compressor, filtro, desumidificador, para fornecer aos instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas; atraso que ocorre na transmissão do sinal, que não pode ser enviado a longa distância (acima de 100 m), sem uso de reforçadores; vazamentos ao longo da linha de transmissão ou mesmo nos instrumentos são difíceis de serem detectados e, por fim, impossibilidade de conexão direta aos computadores.

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