Cursos / Automação Industrial / Instrumentação e Sensores / Aula 09

arrow_back Aula 09 - Sensores de Temperatura – Parte 1

Tipos de elementos sensor

Este sistema utiliza os mesmos tipos de sensores que o termômetro de líquido com capilar metálico, ou seja, tipos Bourdon, espiral e helicoidal.

Classificação dos termômetros a pressão de vapor.

Os termômetros a pressão de vapor podem ser divididos em quatro classes:

  1. Classe ΙΙ - A

    É construído para medição de temperatura sempre acima da temperatura ambiente. Neste sistema o líquido volátil é inserido no capilar, no elemento sensor e em parte do bulbo, sendo a outra parte do bulbo preenchida pelo vapor. Este tipo é o mais usado.

  2.  Classe ΙΙ - B

    Este sistema é construído para medição de temperatura abaixo da temperatura ambiente. O líquido volátil é inserido apenas em parte do bulbo, e o vapor preenche o restante do sistema.

  3. Classe ΙΙ - C

     É construído para medição de temperatura acima ou abaixo da temperatura ambiente, mas nunca em torno desta. Se ocorrer uma variação brusca na temperatura – de tal extensão que a temperatura ambiente seja cruzada – haverá mudança de estado do fluido no capilar e no sensor. Teremos, então, líquido no bulbo, no capilar e no sensor e vapor somente no bulbo.

  4. Classe ΙΙ - D (duplo enchimento)

    Este sistema é o indicado para medição de temperaturas que podem assumir qualquer valor (acima, abaixo ou na temperatura ambiente). Caracteriza-se por possuir um líquido não volátil no capilar e outro no elemento de medição. Este líquido funciona somente como elemento de transmissão hidráulica, não sendo miscível ao líquido volátil. Utiliza-se normalmente glicerina ou óleo como líquido não volátil.

 

Utilização

O termômetro a pressão de vapor é, provavelmente, o mais utilizado dos termômetros a pressão por ser mais barato e mais simples de manter; assim como permite leituras remotas com um tempo de resposta relativamente rápido, porém, com uma precisão na ordem de 1%.

Recomendações

  • Instalar o bulbo dentro de um poço protetor para permitir manutenção com o processo em operação.
  • Não dobrar o capilar em ângulo acentuado.
  • Não expor o capilar a temperaturas muito baixas ou a temperaturas elevadas.
  • Quando usar o poço protetor, preencher o espaço entre o bulbo e o poço com glicerina, óleo etc., a fim de reduzir o atraso na resposta.
  • O comprimento máximo do capilar deste sistema deve ser de 50 m.
  • O bulbo e o elemento sensor devem ser instalados no mesmo nível, a fim de evitar erros devido à coluna líquida capilar.

Versão 5.3 - Todos os Direitos reservados