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arrow_back Aula 04 - Por Dentro do Linux - Parte 2

Ambientes Gráficos

Muitos usuários associam o ambiente gráfico (o que é visto no monitor) como sendo o sistema operacional; entretanto, deve-se destacar que a parte visual é apenas um dos programas do sistema que serve para auxiliar o usuário no uso do computador. Existem vários ambientes gráficos que foram desenvolvidos para o sistema operacional Linux. Vejamos a seguir alguns deles:

  1. KDE (Figura 1): software de origem alemã, o KDE (sigla inglesa para K Desktop Environment, que em português está associado ao ambiente de trabalho de um sistema computacional) é, simultaneamente, um ambiente gráfico (que inclui um gerenciador de janelas) e uma plataforma de desenvolvimento livre e de código aberto Ambiente gráfico KDE
  2. GNOME (Figura 2): GNOME (GNU Network Object Model Environment, que em português significa ambiente que permite trabalhar diretamente nos objetos de diferentes sistemas) é um esforço global para a criação de um ambiente de trabalho completo, gratuito e composto inteiramente por software livre. Pertence ao Projeto GNU e pode ser utilizado por vários sistemas baseados em Unix, principalmente, por sistemas Linux.  Ambiente gráfico GNOME
  3. Shell (Figura 3): o Shell é uma ferramenta poderosa do Linux. Ele atua como ponte de ligação do usuário com o núcleo do sistema operacional, possuindo diversos comandos internos que permitem ao usuário solicitar serviços do sistema operacional, ou seja, ele funciona como o interpretador de comandos do usuário para o kernel do Linux.

    O Shell opera em modo texto, portanto, é preciso digitar os comandos que desejamos que sejam executados pelo sistema. Nas distribuições Linux que operam ou iniciam em modo texto, o Shell é colocado em execução logo após a inicialização do sistema, e seu papel consiste em ficar esperando a digitação de comandos. Cabe, então, ao Shell interpretar cada comando e gerar chamadas para os correspondentes serviços implementados no kernel. Nos ambientes gráficos, o Shell pode ser acessado através da execução de um programa (na maioria das vezes, já existe um ícone na área de trabalho) que abre uma “caixa de comandos”, nela você pode digitar normalmente os comandos.

    Tela do Shell

A seguir, no Quadro 1, teremos uma lista de comandos e suas respectivas funcionalidades, que podem ser utilizados no Shell para manipular arquivos e diretórios.

Comando Função Opções úteis
pwd Mostra o diretório atual, ou seja, o local onde os comandos de manipulação de arquivos e diretórios estarão operando.
ls Lista os diretórios e arquivos do diretório atual. -a: mostra arquivos ocultos.
-l: formato longo – mostra mais detalhes dos arquivos listados.
-la: combina as duas opções anteriores.
-s: exibe tamanho dos arquivos.
cp Copia arquivo.
mv Move arquivos e diretórios.
rm Remove arquivo e diretórios.
rmdir Remove diretórios vazios.
mkdir Cria diretórios.
cat Concatena (junta) arquivos.
vi Chamada de programa de edição de arquivos.
Opções internas: w (salvar), q (sair).
Quadro 1 - Lista de comandos Shell

Nota

Qualquer dúvida em um comando da Shell, rode o comando man seguido do comando que você deseja mais informações. Por exemplo, se estiver com dúvida no comando ls, execute o comando man ls. Outra informação importante: o linux é case-sensitive, ou seja, faz diferenciação de letras maiúsculas e minúsculas nos comandos.

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