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arrow_back Aula 13 - Sistemas Operacionais Não Convencionais

O Ipad da Apple

A tecnologia sempre está evoluindo e novos produtos com sistemas embarcados vão surgindo diariamente. Depois dos PDA’s e smartphones, surgiram os leitores de livros digitais, como o Kindle do site de compras de livros Amazon.com. Em 2010, a Apple lançou mais um produto que introduziu um novo padrão de dispositivo pessoal, o tablet, chamando-o de iPad. Na Figura 4, a foto do Steve Jobs, fundador da Apple que faleceu em 2011, no evento de lançamento segurando o tablet, uma das suas grandes criações.

Steve Jobs apresentando o iPad

O iPad usa o mesmo sistema operacional do iPhone, o iOS, e é considerado como um equipamento intermediário entre um smartphone e um notebook. O tablet é considerado como o computador Pós-PC e é o principal dispositivo pessoal da terceira geração da computação, a Computação em Nuvem (Internet). Além de leitor de livros digitais, ele permite navegação fácil na Internet, utilizar aplicativos de escritório e até mesmo prover uma excelente plataforma para games. Após o iPad, os outros fabricantes lançaram as versões tablet do Android.

Limitações dos dispositivos portáteis

Devemos destacar que tais dispositivos, apesar de serem bem mais avançados que os antigos computadores, ainda possuem capacidades limitadas. Para se ter uma ideia, os modelos mais novos de smartphones possuem memória RAM em torno de 3GB (gigabytes) e geralmente podem armazenar até 128GB de dados atuais, geralmente com 8GB de memória e HD de 1TB (tera bytes, que equivale a 1024GB). Os números não são tão modestos se comparados aos dos computadores

Então, um grande problema desses aparelhos, comparados com os computadores convencionais atuais, é a pouca memória RAM, o que limita o número de aplicativos que você pode manter abertos simultaneamente. Por exemplo, poderão existir situações em que você precisará fechar alguns programas antes de carregar outros, e, com isso, pode tornar-se frequente o recebimento de mensagens informando que a memória está cheia, obrigando o usuário a fechar alguns aplicativos antes de continuar.

Outro fator importante dos dispositivos móveis é que eles devem ser bastante portáteis, isto é, devem ser finos e leves. Isto impõe consideráveis limites no tamanho das baterias que os alimentam, de forma que às vezes uma carga completa da bateria não é suficiente para passar o dia todo com o dispositivo livre de uma tomada. Para piorar, quanto maior a capacidade de processamento e de armazenamento, maior é o consumo de bateria no aparelho. Estes requisitos de autonomia da bateria e capacidades computacionais determinam o sucesso dos aparelhos e fazem os engenheiros quebrarem a cabeça para balancear todos estes fatores.

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